Cruise review: Silver Shadow, Silversea

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Depois de contar aqui a viagem todinha pelo Alasca – dos dias em Anchorage às escalas do cruzeiro pela região – vale a pena eu falar mais um pouquinho sobre o navio que me serviu de casa por aquelas bandas.

Champagne geladinho e orquídeas lindas todos os dias na cabine

Todo mundo já está careca de saber que sou fã da Silversea de verdade (foi ela a companhia responsável por apagar minha primeira – má – impressão do mundo dos cruzeiros e me fazer gostar de verdade desse mundinho). Nessa viagem ao Alasca, embarquei num dos navios da frota que ainda não conhecia: o Silver Shadow.

Banheiro…
… e quarto super espaçosos, como sempre

O roteiro Seward-Vancouver, o segundo da temporada de cruzeiros pelo Alasca desse ano, estava com um providencialíssimo solo supplement waive e por isso tinha vários viajantes solo, como eu, dentre as muitas famílias e grupos de amigos à bordo (quem viaja sozinho deve ficar sempre de olho nessa página do site da Silversea que sempre mostra as promos especiais para solo travelers) \o/  O roteiro (desde US$2990) incluía, como de praxe, todas as refeições, open bar, room service 24h (o item apontado como o preferido pelos brasileiros em pesquisa recentemente), gratuidades, taxas, atividades a bordo, transfers para as cidades de escala etc, e também o belíssimo trajeto em trem de Anchorage a Seward, para embarcar no navio (sobre o qual eu conto aqui).



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A linda viagem de trem da Anchorage a Seward também estava incluída no preço do cruzeiro

Navio-irmão do Silver Whisper (aquele no qual fiz a linda travessia Brasil-África no ano passado), embarcar no Silver Shadow teve aquele gostinho de déja vu o tempo todo: a mesma disposição das suítes, das áreas comuns (bares, restaurantes, teatro etc), dos decks. Reencontrei até um garçom e uma bartender que me reconheceram de cara, umas gracinhas.

Como costuma acontecer nos roteiros da Silversea, todo mundo muito mais interessado na paisagem…
… que na piscina 😉

A cabine, ops, suíte (que é como eles chamam) era tão confortável e espaçosa como as demais em que já viajei na companhia: banheiro com ducha e banheira separadas, cama, saletinha e varanda (para quem não sabe, os navios da Silversea tem 85% cabines com varanda e 100% cabines externas, com vista – e todas com serviço de mordomo). A capacidade é para 382 passageiros, mas éramos menos de 300 – a proporção nessa viagem era de mais de 1 membro do staff para cada hóspede 😉

A aproximação dos glaciares era com o navio mesmo, sem precisar de botes ou zodiacs
Dava pra curtir o desbunde visual durante todo o roteiro sem nem sair da cabine, se quisesse

A cozinha não estava tão divina-maravilhosa quanto a do Whisper no ano passado mas estava muito boa tanto no The Restaurant (o restaurante principal, sempre à la carte) quanto no La Terrazza (o italiano à la carte para o jantar) e no Pool Deck (o à la carte da piscina). O destaque gastronômico dessa viagem ficou por conta do meu último almoço à bordo, no sempre impecável Le Champagne, o restaurante RelaisChateaux da Silversea. O Le Champagne é o único restaurante do navio que opera apenas para jantar e que não está 100% incluído no preço do cruzeiro;  cobra US$30 pela reserva apenas porque os lugares são muito limitados, e definitivamente seu menu-degustação vale o “investimento”. Nessa viagem, estava tão concorrido, com todas as noites lotado e big lista de espera por desistências, que no último dia de navegação abriram uma exceção e colocaram o restaurante para funcionar também no horário do almoço.

O roteiro

As escalas foram super pontuais e muito bem organizadas, com embarque e desembarque rapidíssimos, sem filas, sem stress.  Como o navio é pequeno, chegamos a pontos que os grandes navios não chegam, ou precisam desembarcar todo mundo nos botes para isso, como ficar cara a cara com os glaciares por várias vezes. O capitão, o jovem (e gato, meninas!) Alessandro Zanello, foi o capitão mais low profile que eu já conheci: estava com a esposa à bordo, batia papo com todo mundo, nos avisava TODAS as vezes que avistavam baleias na torre de comando, contava causos e até se enfiou em algumas excursões à paisana, uma figura.  E era super compreensivo (deixando a gente ficar muuuuuuuito tempo babando em alguns glaciares, por exemplo, ocasiões em que ele ficava “girando” o navio pra todo mundo ter a chance de ver de tudo) e rigoroso também sobre conservação ambiental. E se desculpou até o último dia pelo mar em fúria que pegamos na primeira noite a bordo 😀

Climão #tapuxado à bordo o tempo todo 😉

Entre uma escala e outra, tinhamos atividades mil à nossa disposição, de trívia e bingo (que a maioria esmagadora de passageiros americanos à bordo amaaaaava) a palestras sobre a região, cooking class, aula sobre harmonização de vinhos etc. E todo mundo se encontrava o tempo todo para bater papo, fosse no bar da piscina, no deck de observação, no sempre ótimo Panorama Lounge etc. À noite, tinhamos entretenimento variado, que ia de shows tipo Broadway e operetas no teatro a fexxxxtinhas com direito a disco floor animado (tenho que dizer que eu, que sou bem chatinha para isso, pela primeira vez na vida achei a equipe de enterteiners de um navio realmente boa e competente).



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Alguns dos mimos para os associados ao ótimo programa de fidelidade da Silversea, o Venetian Society (que dá ótimos descontos nos cruzeiros também, sempre cumulativos com outras promoções)
Encontros quase cotidianos com baleias
A equipe de enterteiners, que ia dos Beatles a Verdi

O staff em geral foi ótimo, mais uma vez.  Gente gracinha nos restaurantes, bares, teatro, só sorrisos por toda parte; garçons que lembravam sempre como eu gostava do meu café, sommelier que sabia exatamente que vinho me oferecer, maitre que fazia recomendação de prato que nem estava no menu em off. A hostess Priscilla, brasileira, também gracinha, me encheu de atenções. O diretor de cruzeiro, o maluquete Kirk Detweiller, foi ótimo também, deixando seu passado como enterteiner de navio vir à tona vira e mexe para descontrair os hóspedes. O pessoal do Shore Concierge (gracias, Javier!) foi super simpático e prestativo não apenas ao explicar sobre os passeios disponíveis para compra como também ao me dar ótimas dicas sobre as escalas para eu mesma explorar sozinha. Fiquei muito próxima também de uma das conferencistas dessa viagem, Georgianne Irvine, do San Diego Zoo, super simpática.

Cooking class e wine pairing a bordo
O menu impecável do Le Champagne, by RelaisChateaux

Antes de eu viajar, sempre que pesquisava e perguntava sobre o Alasca, todo mundo me dizia: não existe melhor maneira de conhecer a região que de navio. E agora eu concordo em gênero, número e grau. Quanto maior o navio no qual você embarcar, mais barato vai sair o seu roteiro, é claro; mas um navio pequeno sempre te proporciona, apesar de mais custoso, um encontro mais face-to-face com a natureza (justamente por poder chegar aonde os grandes não chegam) e um aproveitamento muito maior das escalas (já que embarques e desembarques são muito mais rápidos).

Por-do-sol escandaloso à bordo todos os dias, e já quase de madrugada

O que faltou nesse roteiro? Um pernoite em Juneau. A cidade é uma graça e queria ter podido ficar mais e aproveitar melhor. O que eu faria diferente? Chegaria antes a Anchorage para poder dar uma escapada também às montanhas antes de rumar a Seward. Se eu faria esse roteiro de novo, nesse navio de novo? Sem a menor sombra de dúvidas 😉

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Sobre Mari Campos 2157 Artigos
Mari Campos é jornalista formada, especializada em turismo e lifestyle de luxo, e colabora exclusiva e regularmente como freelancer há mais de quinze anos com textos e fotos sobre o tema para portais, revistas e jornais no Brasil e em outros sete países. O conteúdo deste post foi elaborado e decidido pela autora tendo como único critério a relevância do assunto para os leitores do MariCampos.com. Entretanto, compras efetuadas através dos links deste post podem gerar comissões sobre vendas para este blog.

2 Comentários

  1. Olá Mari, estou devorando o seu blog, porque estou muito interessada em fazer um cruzeiro com a Silver Sea…. os navios são lindos, e não parecem em nada com aquela loucura que temos por aqui… Mas estou meio em dúvida, porque vou sozinha… Não estou procurando um cruzeiro para solteiros, mas também não quero pegar um clube de velhinhos 🙂 Você já foi para o Caribe com essa armadora? Obrigada e parabéns pelo seu blog… É INCRÍVEL…

    • Oi, Adriana! Tem, sim, bem mais gente mais velha nos cruzeiros de luxo que nos cruzeiros de armadoras mais populares, como Royal Caribbean, Costa, MSC etc. Mas costuma ter muito solo traveler (a companhia é famosa por sempre reunir um grande percentual de gente viajando sozinha e pelos descontos especiais que costuma conceder pra esse público) e eu não me senti “deslocada” em nenhuma das viagens que fiz com eles (e fiz todos os cruzeiros com eles sozinha). Nunca fiz Caribe com a Silversea, mas suponho que o púbico seja o mesmo do meu cruzeiro pelo Alasca: majoritariamente americanos, e majoritariamente famílias e casais. Os roteiros com mais gente viajando sozinha costumam ser os itinerários menos óbvios (Alasca, Caribe e Mediterrâneo costumam ser os com mais famílias e casais).

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