Estudar francês em Paris

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WP_20150629_13_21_51_Pro[1]Um resuminho de como foi minha experiência de estudar francês em Paris

(POST ATUALIZADO EM 16/9/15)

Como contei já em outro post, uma das maiores motivações desta minha mudança de base do Brasil para a França neste verão era justamente estudar um pouco da língua francesa. Sempre li muito em francês e estou acostumada com a língua de tanto vir ao país, mas nunca tinha estudado propriamente o idioma. Então, antes de vir, fiz uma longa pesquisa online e também com amigos que já tinham vindo estudar francês na França antes para encontrar a melhor relação custoXbenefício para o que eu queria.



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Desde que contei a novidade, muita gente tem me pedido para dar detalhes sobre onde estou estudando e o que estou achando do curso, professores, escola etc. Como agora já se passaram cinco semanas do curso, acho que já deu pra ter uma boa ideia do funcionamento de tudo, para deixar aqui uma opinião mais concreta – mas deixando claro que ainda não terminei meu curso (ainda tenho algumas semanas adiante).

A fachada da unidade Opera
A fachada da unidade Opera

Eu cismei com Paris, porque é a minha cidade do coração, mas já sabia de antemão que é o destino mais caro do país para estudar francês – cidades como Grenoble e Montpellier costumam ser opções bem mais econômicas não apenas pelo preço das escolas mas, principalmente, pelo custo de vida (aluguel aqui em Paris é algo surreal, minha maior despesa mensal).

Por indicação de quatro amigos diferentes que já tinham estudado nela, acabei optando pela escola France Langue, que tem três unidades diferentes em Paris (além de escolas em outros destinos franceses, como Nice). Também seguindo a orientação destes mesmos amigos, optei pela unidade Opera (France Langue Opera), que melhor conservada e tem um máximo de 9 alunos por sala (a unidade Victor Hugo, por exemplo, custa menos mas tem 18 alunos por sala, o que faz uma baita diferença).

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Fiz todos os procedimentos por conta própria, via internet, igualzinho tinha feito quando fui estudar espanhol na Espanha em 2009 – os preços estão todos listados de maneira bem clara no site da France Langue e, fazendo tudo de maneira direta com a escola a gente elimina as taxas extras de agências de intercâmbio e/ou eventuais atravessadores e também fica com maior controle sobre tudo o tempo todo (conheci brasileiros que tinham pago mais caro pelo mesmo curso via agência de intercâmbio e que tiveram que enfrentar muito mais burocracia para efetuar mudanças quando já estavam em Paris) #ficaadica



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estudar francês em Paris

O curso regular deles tem 20 horas-aula semanais (quatro horas aula por dia de segunda a sexta), cada hora-aula com duração de 45 minutos mais um intervalo de 15min. Mas existe a possibilidade de contratar aulas extras de fonética, redação ou especialidades como história da arte, moda etc. Eu optei pelo curso regular (20h/aula por semana) mais seis horas-aula extras por semana (4 de fonética e expressão oral e duas de redação). Estas aulas extras saem muito, muito baratas; mas não achei que fizeram muita diferença no meu aprendizado, não – a gente fala bastante, lê, escuta e escreve nas aulas tradicionais também.

Desde as primeiras trocas de email com a escola, deixei claro que queria estudar de manhã, para facilitar as horas de trabalho (continuo fazendo daqui meu trabalho de jornalista freelancer igualzinho fazia no Brasil) e ainda ter tempo para curtir a cidade, ver amigos, fazer supermercado etc – e eles me colocaram à tarde e, por mais que eu tenha pedido, não toparam me mudar alegando que as turmas já estavam cheias e fechadas :/  Só consegui mudar para o período da manhã (realmente BEM melhor em N sentidos) na minha última semana de aula, uma pena. Os horários das aulas extras e (pouquíssimas) atividades extracurriculares são todos pensados na turma que estuda de manhã, então a turma da tarde sempre sai prejudicada neste sentido.

Falando em atividades extracurriculares, o que achei ruim é que escola realmente não tem quase nada delas; apenas uma ou outra excursão paga para outros destinos franceses nos finais de semana e escassos e ultra superficiais eventuais tours rapidinhos em algum ponto da cidade (neste ponto, saudades infinitas de quando estudei na Espanha, que promovia inúmeras atividades toda semana, às vezes duas ou três vezes na mesma semana, para integração entre alunos). Não há estímulo para integração entre estudantes, uma pena.

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O livro que usamos no intermediário (28 euros)
O livro que usamos no intermediário (28 euros)

O grande ônus de quem estuda durante o verão (como eu) é a mudança excessiva de professores (tive aulas com nada menos que DEZ professores diferentes nas minhas semanas de curso) e trabalhar basicamente com professores substitutos, já que os professores titulares saem em férias nesta época. Gostei muito de três professores que tive – Sebastien, Anne Sophie e Cristine, excelentes e do quadro permanente da escola – mas não curti os substitutos, não. O material didático é pago à parte (28 euros), mas os próprios professores não curtem muito os livros utilizados por serem já antigos e acabam (felizmente) trazendo muito material extra em xerox. E houve reclamação da parte deles também e dos alunos, é claro, sobre as absurdas três (!!!) semanas de revisão entre as trocas de módulo durante o verão.

As instalações são boas, com salas climatizadas cheias de luz natural, computador para as partes multimídia das aulas e os alunos se sentam sempre em U, o que eu também curto bastante, já que todo mundo se vê o tempo todo e facilita os debates e a interação. Só que a geografia da escola não ajuda: os alunos ficam espalhados em 2 andares diferentes, o que dificulta bastante a interação com alunos de outros níveis e salas. Acho que faltam banheiros (são apenas dois femininos e dois masculinos no total), mas há ainda um lounge no subsolo para os alunos (com sofás, pufes, biblioteca etc), sala de computadores, bebedouros de água mineral e máquina de café e lanchinhos a preços baixos (café e cappuccino a 0,50 de euro e chocolates e salgadinhos a 1 euro, por exemplo).

O lounge dos alunos num raro momento vazio
O lounge dos alunos num raro momento vazio

A faixa etária dos alunos é muito, muito ampla, o que não é tão fácil de ver em escolas de idiomas, geralmente cheias de adolescentes no verão. Aqui a maioria dos alunos está na faixa dos 30 anos, mas conheço estudantes de 18 a 78 anos de idade dividindo as salas, o que acho excelente (e também há poucos brasileiros, o que considero um ponto super importante para quem quer realmente se dedicar ao aprendizado da língua estrangeira).

Acho a escola ótima opção para quem quer fazer um curso rápido, de duas ou três semanas durante as férias, mas vejo com ressalvas para quem faz cursos long-term, de mais de quatro semanas, pelo ritmo bastante lento do ensino.

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Sobre Mari Campos 2157 Artigos
Mari Campos é jornalista formada, especializada em turismo e lifestyle de luxo, e colabora exclusiva e regularmente como freelancer há mais de quinze anos com textos e fotos sobre o tema para portais, revistas e jornais no Brasil e em outros sete países. O conteúdo deste post foi elaborado e decidido pela autora tendo como único critério a relevância do assunto para os leitores do MariCampos.com. Entretanto, compras efetuadas através dos links deste post podem gerar comissões sobre vendas para este blog.

25 Comentários

  1. Oi Mari!
    Irei estudar francês em Paris por 6 semanas entre Abril e Junho deste ano! Estou em dúvida entre escolher a “France Langue” e a “Aliança Francesa”! Gostaria de saber quais são as ressalvas que você tem para a opção de cursos longos na France Langue.
    Desde já obrigada pela sua ajuda 🙂
    Abraço!
    Priscilla

    • Oi, Priscilla. Acho que você vai curtir estudar lá, no final das contas, como eu também curti. Como você vai fora do verão, seguramente não vai ter problemas com trocas excessivas de professores nem a chatice da enrolação da revisão entre módulos para contemplar horário dos professores subsitutos. As ressalvas que eu faço para quem estuda long term são exatamente as que descritas estão no post, inclusive no parágrafo final: o ritmo excessivamente lento do ensino e o material didático fraquinho.

  2. Olá Mari!
    Obrigada por relatar sua experiência. Pretendo fazer um curso de francês, durante 8 semanas, no próximo ano.
    Você por acaso possui indicações de outras escolas mais adequadas para esse período?
    Obrigada

    • Alexandra, não me atrevo a indicar nenhuma outra, sorry. Como tudo aqui no blog, só recomendo mesmo produtos, destinos e serviços que eu mesma experimentei. Como essa é a única escola na cidade que eu testei, é a única que eu recomendo 😉

  3. Mari, morei no Québec em 2007 e estudei francês por dois anos logo que voltei. Meu nível certificado na língua é o B1 (TCF). Pretendo cursar o mestrado na Sorbonne, mas pra isso precisarei de um nível C2. Por isso, pretendo entrar na frança como estudante de idiomas.
    Eu e minha noiva estivemos em Paris em novembro passado e pretendemos nos mudar para lá no início de 2017. Gostaria de saber se você pode me ajudar nas seguintes questões:
    Casamos no Brasil ou na França? Os dois precisam de visto ou um pode ficar de dependente no visto do outro (como na Austrália)? Precisamos pagar dois cursos? Para conseguir o visto de long séjour e poder renovar sem voltar ao Brasil – já que pretendemos continuar na França – devo sair daqui já matriculado em um curso de duração superior a 06 meses? Este curso tem que ser de 20 horas semanais ou pode ser de menos? Pode ser curso noturno? Quanto custa um curso de 07 meses, por exemplo? E a comprovação de renda, qual o mínimo a ser comprovado? Nós dois trabalhando dentro do permitido pelo visto de estudante (20 horas semanais) dá pra se sustentar morando em um studio? Sei que são muitas perguntas e desde já agradeço se puderes respondê-las!

    • Alan, não possuo essa informação consular. Como você pode ver pelo relato no post, minha experiência pessoal com estudo por lá foi de algumas semanas, não precisei de visto. Para essas informações sobre casamento, tipos de vistos, exigências, requisitos etc, melhor você entrar em contato com o consulado da França no Brasil e pegar informações certeiras, direto na fonte. Os preços dos cursos variam muito de escola para escola, é claro; mas vc pode ver quanto custam os diferentes cursos de idioma da France Langue, onde estudei, clicando no link do post. Na maioria das escolas, quanto mais tempo você estuda, menor o custo por semana. O custo de um studio vai depender MUITO da região em que vcs alugarem. Um studio no 11eme, onde fiquei, vale normalmente entre 900 e 1200 euros por mês.

  4. Oi Mari no meu caso que estou iniciando minha jornada qual a dica que você pode passar para mim, estou um pouco confusa.
    Abraços.

  5. Thiago, é bom ter alguma antecedência, de alguns meses, para garantir que vc tenha várias opções diferentes para encontrar a que melhor cabe no seu bolso e no seu estilo. Se vc vai em maio, eu reservaria em janeiro. Mas vc já pode até reservar agora, se estiver muito ansioso 🙂 Só lembre-se que é preciso já ter todas suas datas realmente definidas – escola, passagem etc – antes de dar um passo sério como alugar um imóvel. E, claro, leia bem direitinho as regras do aluguel (alguns fazem mais exigências que outros) e só use sites confiáveis para tal. Pessoalmente, acho os sites airbnb.com e vrbo.com os mais legais e cheios de opções (já usei muito o vrbo e conheço muita gente que usa direto o airbnb)

  6. Olá Mari. Eu estou pesquisando sobre estudar francês em Paris também. Eu estudei francês por cinco anos e já visitei Paris uma vez e amei. Estou pretendendo ir em maio de 2016 e já tinha mesmo visto a France Langue e a escola de Ópera. Gostaria de tirar umas dúvidas: você acha que esse é um mês bom para estudar? Compensaria trabalhar no período da tarde para praticar a língua, mesmo em curso de curta duração com aula de manhã? Melhor seria ficar em residência estudantil ou casa de família? Dá tempo de passear pelo resto da França e talvez outros países num período de três semanas de aula? Obrigado pela atenção!

    • oi, Thiago. Acho maio um ótimo mês – porque Paris fica especialmente bonita nesta época, a temperatura é excelente e não há essa coisa de tanta troca de professores na escola como durante o verão. Trabalhar ou não durante a tarde é uma opção bem pessoal; depende se vc quer ter tempo para curtir a cidade também como turista ou não – e lembrando que trabalhar sem visto específico para tal é ilegal. Se você estudar pela manhã e passear por Paris pela tarde, sobra tempo para você viajar a outros destinos franceses (ou escapar a outros países próximos) nos finais de semana 🙂 Quanto à hospedagem, nunca recomendo – e isso para qualquer destino – a estadia em casa de família para maiores de 18 anos; todo mundo sempre reclama no final sobre a falta de liberdade e eventuais pequenos conflitos culturais. Você pode ficar em residência estudantil ou, como eu, alugar um studio só pra vc via airbnb.com ou similar, o que eu sempre acho a melhor pedida.

  7. Olá Mari! Estou epsquisando sobre cursos de francês e me interessei muito pelo France Langue. E como sua experiência é bem recente, gostaria de saber se já finalizou e se pode dar esse balanço geral da experiência. Pretendo ir no começo do ano que vem, estudar em torno de 3 semanas!! Obrigada.

    • Oi, Gabriela. Eu preciso mesmo atualizar este post com o balanço final – prometo que o farei em breve. De qq maneira, te adianto que para cursos de curta duração, 2-3 semanas, acho a experiência bastante válida, sim. Para cursos longos, de mais de tempo, daí eu faria diversas ressalvas.

  8. Ótimo relato Mari! Também quero estudar a língua francesa em Paris. Você disse que alugou um apartamento por conta própria,
    pode me passar o contato? Obrigada e bone chance!

  9. Muito legal, Mari! Sempre tive vontade de fazer isso.

    Existe algum detalhe relacionado a visto de estudante ou não é preciso se preocupar com isso, pode ir de turista mesmo?

    Obrigado!

    • Oi, Ronado. Se vc ficar na Europa por até 90 dias, não precisa de visto nenhum, vai como turista mesmo. Se decidir ficar um período maior, daí com o passaporte brasileiro é obrigatório tirar visto de estudante, sim.

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